sábado, 26 de julho de 2008

Eidos


A poesia é o riso
De um mundo austero,
Que quer ser sério,
Mas não é.

Por isso só ela é verdade
Porque ela sabe ser agonia e desejo
Não quer esconder-se da opinião
Quer ser o sarcasmo que zomba dos tolos.
Quer ser a lã terna que acolhe
A ingênua lascívia do verdadeiro querer.

A poesia não julga e nem condena
A poesia não tem lado,
Seu alimento
É a seiva crua e suculenta
Do existir.

Para a poesia não há mais
Do que o inverno que incendeia
A flor de todas as peles desnudas
Com suas brincadeiras de toque
Que fazem parar a roda do mundo
E navegam no suor insano
De mares virulentos,
Sugando as ondas
do pulsar dos corações libertos
e livres da prisão noturna
Vigiada pelos olhos alheios
Dos que não sabem arder.


Jaisson
julho de 08
(livre como o Ser que é.)

2 comentários:

Anônimo disse...

olá professor, gostei do blog achei a sua cara...entendi algumas pra falar a verdade mas ñ li com muita atenção porque tava ocupado...parabéns pelo blog e continua que o senhor vai longe :)
prometo voltar..
abraço.

Anônimo disse...

engraçadinho...mas a vontade tamus ai pra servir...vo tenta posta algo de vestibulando agora nas férias vo procura uns bons artigos com relação a isso...
mas boa semana sor...
e volte sempre..hehe

abraço