quinta-feira, 17 de julho de 2008

Poesia feliz

Hoje o cantor arranhou as cordas do tempo
É tempo de termos tempo pra vida
Abrir cada janela da alma
E renovar o repertório do espetáculo:
Nosso espírito.
Corre a lua sem tardar
Foge pois,
Já que ele tem fogo e furor
Em todas as cores que habitam seu céu.
Recolhe os cestos do quintal,
Esparrama-te ao choro invertido do mar
Que choverá pra sempre em teus olhos!
Vai logo moço, chama para teu palco
Tempestades de afagos,
Clarões de sinestesia,
Relâmpagos de gozo,
Os ventos tornados do nosso toque acidental!
E enfim, depois da sinfonia
a calmaria que tombará em ti
Quando do teu peito aqueles lábios
Souberem-se donos
E genitores soberanos.


Jaisson
Julho 2008-07-17
(bem-viverista simplificadorista)

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