As ruas aqui têm vários nomes
Ou mesmo nenhum
Aonde o poeta é alvejado
Por fazer da própria mente seu lugar
Sendo as palavras suas amantes
E suas maiores inimigas,
Num tempo em que as rosas têm um cheiro pueril de passado.
As direções dos versos desse andarilho
São muitas, confusas.
Mas sua vida é mesmo feita de enigmas
Que, quando menos espera,
Iluminam-se,
Traduzindo a linguagem do universal
Que une todas as almas livres do mundo.
E nesse frágil e lento segundo
O poeta simplesmente só
Olha firme em direção ao céu,
Abre as portas da alma,
E se cala.
Jaisson
Dez 2004
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