A cada verso boêmio cantado,
Cem bordões inúteis à vida.
Um soneto arrumadinho, engravatado
A cada mil conversas fiadas.
Nasceu um poeta suburbano na noite!
Mas o infeliz não tem nome, nem gosto...
De que vale ser poeta
Quando a poesia barata de cada dia
Já não mais denota o esteta
Na labuta ingrata da Sofia?
Os poetas continuam correndo contra o tempo,
Pois os versos falham, embora não tardem mais...
Em uma época em que as antologias poéticas,
Peludos volumes de papel sedoso
São o útil e áspero banquete
Entregues à voracidade leitora
Dos velhos bichos-de-prata.
5 comentários:
Olá, estava passeando pela net e vi seu blog... Tenho um blog musical, bastante eclético. A proposta é a divisão musical segundo temperos e cores auditivas. www.temperomusical.blogspot.com
;-)
Parabéns! Gostei das suas palavras envoltas em boa poesia.
Isabel Montes
http://isabelmontes-poemas.blogspot.com/
oi. tudo blz? estava navegando pela blogosfera e dei uma parada aqui neste porto. muito legal. gostei. apareça por la. aproveite e vote em mim nos tops. abraços.
Frescor. Aos falantes >> http://anoiteeeu.blogspot.com/?expref=next-blog
Olá amado irmão, venho lhe convidar a leitura deste texto tão importante para nossa sociedade hoje:
http://semeadordeamor.blogspot.com/2012/02/conscientizacao.html
Tenha um lindo dia!
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