sábado, 15 de novembro de 2008

Pequeno paraíso de mim mesmo



Contemplei o céu
No dia de todos os santos
E o santo do meu dia
Batizou meu mundo: Alethea

O tempo se desvelou
desvendou o segredo da tua dança
e cada delicado passo
Ritmou meu minueto.

No meu país não tem refrão
Não há seguidores
Todo mundo aprende sonetologia

Lá as leis são feitas de versos
O trigo cultivado em colcheias
E o amor canta no violão.



Jaisson
Nov. 2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

Mário Quintana

DA JANELA QUE ME ABRE VEJO O PARAÍSO.